Quando mulheres se reúnem em um grupo ou em um encontro, como podemos criar uma interação que seja autenticamente feminina, sem base no ego, respeitosa e acolhedora?
Tantas vezes trazemos nossos próprios assuntos para um grupo ou uma reunião – talvez estejamos zangadas por causa de uma mensagem que alguém nos enviou ou talvez alguém tenha ignorado totalmente nossos sentimentos. Talvez nos sintamos enfraquecidas e queremos status ou reconhecimento ou talvez queiramos apreciação e amor.
Também trazemos para o grupo ou encontro o arquétipo que estamos personificando no momento – como ela se sente sobre as situações e como nós nos sentimos com ela. Uma mistura complexa!
Como podemos criar um grupo harmônico? Como podemos criar uma abordagem onde valorizamos cada mulher, ajudando-a a se sentir empoderada e a deixar os medos do ego para trás?
Nós podemos começar o encontro ou grupo com uma mulher por vez dizendo:
Eu sou (nome do arquétipo) e hoje me sinto…
O grupo responde:
Nós respeitamos a (nome do arquétipo) em você e acolhemos os sentimentos e a voz da (arquétipo).
Para mulheres em “dias de transição”, onde elas sentem as energias de dois arquétipos, elas podem declarar ambos.
Para mulheres na pré-menopausa, elas declaram seu arquétipo e sua fase de vida como Feiticeira.
Para mulheres na pós-menopausa, até 10 anos depois do último sangramento, elas declaram sua fase de vida como Feiticeira e qualquer energia dos arquétipos que elas sintam que estão personificando no momento. Para mulheres há 10 anos ou mais na pós-menopausa, elas declaram sua fase de vida como Crone e suas energias ativas ou receptivas da Crone.
O grupo junto então reconhece:
Neste círculo de mulheres, nós personificamos os arquétipos da Divindade Feminina – (nomeie os arquétipos presentes no grupo ou encontro).
Nós somos o ciclo das estrelas, o ciclo da Lua, o ciclo da Terra, o ciclo dos mares, o ciclo da vida e o ciclo das mulheres. Estamos na presença do Feminino Cíclico Universal.
(Pausa)
Nós respeitamos a voz e os sentimentos de cada arquétipo feminino e sentimos gratidão pelos presentes que eles trazem:
– A energia dinâmica e os objetivos da Donzela
– A energia amorosa e empática da Mãe
– A inspiração criativa e incisiva da Feiticeira
– A sabedoria e a visão da Crone(Pausa)
Nós nos encontramos aqui neste círculo com seus presentes para oferecer um serviço para o bem maior de todos e trazer o amor e a luz da Divindade Feminina para o mundo.
Durante todo o encontro ou grupo, quando você externar ideias ou sentimentos, reconheça o arquétipo dentro de você; por exemplo, “Como Crone, eu sinto…”, “Como Donzela eu irei…”. Isso fará tanto você quanto o grupo lembrarem qual arquétipo você personifica.
Também respeitosamente reconheça o arquétipo nas outras mulheres quando você falar – por exemplo, “Eu sei que a Donzela pode estar impaciente com este cronograma, contudo…”
Se você tem um grupo grande, peça às mulheres para usarem um lembrete visual do arquétipo atual.
Por fim, use os presentes dos arquétipos. Use a Donzela para planejamento e ação imediata, a Mãe para empatia e comunicação, a Feiticeira para identificar problemas e para ideias criativas e a Crone para ter certeza de que o grupo segue focado na visão maior.
E, é claro, se há problemas e assuntos não resolvidos, simplesmente espere cerca de uma semana para as fases mudarem e tenha outra reunião – desse modo, todas podem vivenciar a situação de um ponto de vista diferente!
Translation: Cristiane Diaz Lucke e Taty Guedes