Em sociedades onde as mulheres não estão despertas para a sua autêntica natureza feminina, não existem autenticas mulheres para lhes mostrar como viverem e trabalharem de uma maneira que é diferente da dos homens.
Comportando-se e pensando como os homens pode trazer-lhes sucesso material, ou proteção e segurança, mas isto chega num preço alto: culpa, rupturas emocionais e mentais, e stress e desarmonia nos seus corpos e ciclos. Então muitas mulheres sofrem para sentirem-se completas, validadas por quem são, e para sentirem-se confiantes e fortes na sua feminidade e auto merecedoras.
Mas basta que somente uma mulher comece a viver aspectos da sua natureza autêntica para começar a mudar o mundo.
Quanto mais e mais mulheres viverem e trabalharem em harmonia com as suas energias femininas os benefícios irão tornar-se cada vez mais óbvios na saúde delas, nas suas relações, nas suas comunidades e nos seus trabalhos. Mulheres autênticas irão exibir surpreendentemente competências e habilidades. Elas serão intuitivas e criativas, tendo sabedoria para lá das suas idades, compreendendo intuitivamente, e viver a partir de um centro de emponderamento pacífico.
O Mundo está preparado para a mudança – e essa mudança irá vir das mulheres.
A Visão da Bênção do Útero é criar um legado para as gerações futuras para que as nossas netas e as suas filhas possam crescer numa sociedade global pacífica que reconhece, ensina, celebra e beneficia da feminidade autêntica.
Então e se…?
E se nós tivéssemos uma sociedade que reconhece a Mulher Cíclica? Uma sociedade cuja estrutura permite que as mulheres sejam verdadeiras para a sua natureza cíclica?
E se a medicina reconhecer as quatro fases, e adapte a cirurgia e o tratamento para encaixar com as energias do ciclo?
E se houvesse uma vontade verdadeira para compreender o ciclo e a menopausa?
E se a saúde mental reconhecesse a importância de adaptar a vida às quatro fases?
E se a educação permitisse que as mulheres e as raparigas aprendessem em harmonia com os seus ciclos?
E se existisse um estatuto legal nos Direitos Humanos que assegurasse reconhecimento, apoio e educação acerca da natureza cíclica das mulheres, e garantisse a adopção de práticas que optimizassem a utilização do completo potencial cíclico.
E se as mulheres pudessem trabalhar de uma maneira colaborativa, onde as suas tarefas partilhadas dependessem da fase do seu ciclo?
E se construíssemos uma sociedade onde nenhum dos sexos vivesse nos seus medos e padrões de sobrevivência mas em vez disso vivessem na sua natureza autêntica.
Para mudar o mundo é um desafio – para muitas mulheres é perigoso e pode ser uma ameaça às suas vidas, para outras é uma ameaça para que elas percam o merecimento e a ‘igualdade’ que elas lutaram arduamente para ganharem.
Mas,
e se…?
De ‘Despertar da Energia Feminina’ – O caminho da Bênção do Útero Mundial de volta à Autêntica Feminidade’ de Miranda Gray