Imagine quarto mulheres.

Uma é jovem, dinâmica e entusiástica. Uma é um pouco mais velha, prática e excelente com pessoas. Uma é madura, desinibida, criativa e extremamente selvagem. E a última mulher é mais velha, sossegada e muito intuitiva.

Cada mulher tem as suas próprias necessidades, a sua própria maneira de perceber o Mundo, as suas próprias energias criativas e as suas próprias preferências sexuais.

Agora imagine que essas quatro mulheres são iguais a si.

Não admira que os homens estejam confusos!

Os homens são ensinados que eles só têm uma mulher nas vidas deles, mas de facto eles têm pelo menos quatro mulheres diferentes! Cada fase do ciclo traz às mulheres diferentes habilidades, talentos enaltecidos e aptidões, diferentes níveis de pensamento dominante e diferentes energias físicas, criativas, sexuais e espirituais. Assim sendo naturalmente os homens não percebem porque uma aproximação a uma mulher resulta numa semana, mas falha ao ter a mesma reacção na semana seguinte – ou porque é que as mulheres parecem mudar tanto as suas mentes.

Mas como é que apresentamos aos homens este conceito destas quatro mulheres que vivem dentro de nós? Como ajudamos os homens a terem uma relação confiante com elas todas?

Nós precisamos de partilhar quem nós somos, mas de maneira a que não pareça que estamos a exigir ou a requerer tratamento especial. Precisamos de usar uma linguagem não biológica e mostrar aos homens os benefícios de ter uma relação activa com cada uma destas quatro mulheres.

‘Eu estou numa boa semana para resolver as contas, existe alguma coisa que tu precises que eu considere?’ (Fase pré-ovulatória).

‘Neste momento eu sinto-me bem a apoiar pessoas e vou telefonar à minha irmã para ver como ela está. Queres que eu ligue à tua mãe por ti? (Fase ovulatória)

‘Neste momento eu tenho um pico na energia sexual, queres ir lá fora comigo?!’ (Fase pré-menstrual).

‘Eu estou num óptimo momento para reflexão, queres que eu dê uma olhadela ao nosso projecto e considere uma estratégia a longo prazo? (Fase menstrual).

E não é somente aos nossos homens que nós temos que falar acerca das quatro mulheres que vivem em nós, também temos que falar delas aos nossos membros familiares mais novos…

‘Hoje a mamã é como um pássaro, ela quer fazer muitas coisas.’ (Fase pré-ovulatória).

‘Hoje a mamã é como um cavalo, ela quer ajudar toda a gente.’ (Fase ovulatória).

‘Hoje a mamã é como um gato, ela quer somente deitar-se ao sol.’ (Fase pré-menstrual).

‘Hoje a mamã é como um urso, ela quer dormir numa cave.’ (Fase menstrual).

Não temos que usar sempre palavras para ajudar os homens a saberem qual das quatro mulheres nós somos. Podemos usar uma pulseira da cor de cada fase ou pôr um íman no frigorífico.

Ao partilharmos quem nós somos com os homens, ajudamo-los a fazerem parte da nossa dança cíclica e eles começam a ver como cada mulher traz qualquer coisa lindíssima e única à sua masculinidade.

Se trouxermos o nosso ciclo para a família, para o quarto, para o local de trabalho ou para a sala de reuniões, nós começamos a viver uma vida feminina mais autêntica.

Todos os meus livros – Red Moon (Lua Vermelha), The Optimized Woman (A Mulher Optimizada), Spiritual Messages for Women (Mensagens Espirituais para Mulheres), The Four Goddesses Within You (As Quatro Deusas Dentro de Ti) e Female Energy Awakening (Despertar da Energia Feminina) – estão focados não somente em como as mulheres podem reconhecer as quatro mulheres que vivem dentro dos seus ciclos, mas também como podem viver o melhor possível as suas energias femininas numa possível melhor vida feminina. E no livro ‘The Optimized Woman’ (A Mulher Optimizada) eu tenho um capítulo escrito especificamente para os homens lerem!

Miranda